Olá!

Sou uma grande apreciadora da história do Antigo Egito e há pouco tempo estive a ler um livro sobre a moda nesses tempos. Inspirei-me para um novo artigo!

Na época, o algodão e a seda ainda não eram conhecidos no país. Apenas o linho cultivado nas margens do rio Nilo era muito utilizado para fazer tecidos. A lã era usada muito raramente pois era de origem animal e considerada impura. O tecido era quase sempre branco e as cores que completavam o conjunto faziam parte das jóias, colares e acessórios.

De início, a moda pouco variava. Mas a partir do Império Médio (2000 a.C - 1650 a.C) os egípcios começaram a ser mais vaidosos e surgiram as vestes plissadas, os véus, os cintos…

Os homens mais pobres vestiam geralmente um saiote curto de tecido grosseiro preso na cintura por um simples cordão e os mais ricos usavam saiotes compridos presos por belos cintos. Por vezes alguns usavam túnicas.

As mulheres usavam vestidos muitos justos presos nos ombros por alças finas. A moda foi evoluindo e no Império Novo (1550 a.C – 1070 a.C) os vestidos passaram a ser mais largos e cobertos por uma túnica. Nas festas as mulheres mais ricas destacavam-se pela delicadeza e elegância dos seus conjuntos adornados por colares e joias.

Para os egípcios, as joias e os acessórios que usavam tinham como objetivo protegê-los dos perigos da vida e da má sorte. Os mais ricos usam joias muito delicadas adornadas com pedras preciosas, marfim e prata.

Os chinelos eram o tipo de calçado mais frequente (quando se calçavam! Pois muitos andavam descalços). Havia chinelos feitos de papiro ou de folhas de certas plantas, mas os nobres destacavam-se sempre usando chinelos de luxo feitos de couro e às vezes decorados com folha de ouro puro.

Espero que tenham gostado! No próximo artigo trago algumas curiosidades sobre como os egípcios se penteavam e maquilhavam na época.

Klarine